Os habitantes da povoação de Genísio, concelho de Miranda do Douro são apupados de boubelos e vibram zangados, insultando quem se atreve a chamá-los por esse nome. Segundo a lenda, viram um pássaro muito bonito com poupa na cabeça, em cima de um olmo e pensaram que era Nossa Senhora, reuniram todos à voz do Regedor e foram em reverência à virgem da Coquelhuda, pois assim chamaram à ave, nome científico da mesma: upupa epops. As pessoas estenderam os lençóis e as telas de linho branco para que se dignasse a pousar e vir para a igreja da povoação, dizendo: “Senhora da Coquelhuda, pousai em branco.” Porém, a ave afastou-se e voando alto de olmo em olmo, cantou: “Bu, bu, bu!”… que os genisienses traduziram aflitos: “Ah Virgem da Coquelhuda, não vos merecemos.” E ela continuava a cantar: - “Bu, bu, bu.” - “Não somos dignos de vós! Chamai-nos burros, burros, burros e nós que o somos.”
2 comentários:
Boa tarde, Caro Amável!
Foi através do site Café Portugal que tive a oportunidade de aceder ao seu blogue!
E quero dar-lhe os parabéns por dar a conhecer as tradições transmontanas!
Aproveito também para o convidar a participar na blogagem que estou a dinamizar, com o tema "Festas e tradições na minha terra". O nome do blogue é : Aldeiadaminha vida".
Seria uma excelente oportunidade para dar a comhecer as tradições da sua região!
Para participar, basta enviar um texto, com máx. 25 linhas e uma foto para:
aminhaldeia@sapo.pt
Cono consigo para participar nesta iniciativa de sucesso!
Entretanto, aproveito para colocar um link do seu blogue lá na Aldeia!
Abraço, Susana Falhas
Amigo Amavel
Parabéns pela excelente maneira como executaste em madeira a nossa querida Boubielha, simbolo de todos os Genisiences.
Este interessante trabalho de escultura em madeira serve de óptima promoção da nossa modesta aldeia de Genisio.
Para agradecimento e lembrança aos principais colaboradores nas actividades da Associação Cultural e Recreativa NEAL DE LA BOUBIELHA, espero que continues a fazer mais boubielhas.
As maiores felicidades para o teu extraordinário trabalho, deseja-te,
Leonardo Antao
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